10.4.07
O SÔTORE
A minha vocação de professor
Levou-a a ministra da Educação
Que coa sua varinha de condão
Me transformou num simples monitor.
Hoje ocupo os meninos, sou doutor,
Finjo que lhes ensino uma lição,
Mesmo sem saberem dou-lhes razão,
Que o aprender aqui faz-se sem dor.
Compro um livro (só um) de cada vez,
Vivo num quarto, como meia dose,
Conto os dias até ao fim do mês.
Sou pobre e o que sei é por osmose.
O futuro não é certo: um talvez...
Por isso, ó ministra, não me goze!
(retirado de:http://sol.sapo.pt/blogs/contracorrente)
9.4.07
Teus Olhos Verdes
Grande poeta, com um tema que me é conhecido, os olhos verdes! kish
Eu lembro teus olhos verdes
Verdes da cor do mar
Perdi meu coração
Na pureza de teu olhar
Eu lembro de teu corpo
Minhas mãos a te abraçar
A saudade de teus braços
Ainda me faz chorar
Como podes ter partido
Se dizias que eras meu
Eram meus os teus carinhos
Se teu coração tu me deu
Por que fôste me deixar
Aqui sozinha, sem alento
Onde está o teu olhar
Nem escutas meu lamento
Como podes ter me dito
Que o amor ia passar
Que eu ia te esquecer
O tempo a tudo ia curar
Eu não entendo como acabou
Não sei porque me esqueceste
Do amor nada restou
Da minha vida te perdeste
Somente um consolo me resta
Podes tua vida seguir
Encontrarás outros amores
Outros corpos serão teus
Mas os teus lindos olhos verdes
Verdes da cor do mar
Isso já me contaram
Que o mesmo brilho de antes
Não conseguem recuperar
Iara Gonçalves
Amor Eterno
4.4.07
Versos
Versos! Versos! Sei lá o que são versos…
Pedaços de sorriso, branca espuma,
Gargalhadas de luz, cantos dispersos,
Ou pétalas que caem uma a uma…
Versos!… Sei lá! Um verso é o teu olhar,
Um verso é o teu sorriso e os de Dante
Eram o teu amor a soluçar
Aos pés da sua estremecida amante!
Meus versos!… Sei eu lá também que são…
Sei lá! Sei lá!… Meu pobre coração
Partido em mil pedaços são talvez…
Versos! Versos! Sei lá o que são versos…
Meus soluços de dor que andam dispersos
Por este grande amor em que não crês…
Florbela espanca
Amor a Distância
Quantas vezes eu já não toquei o vazio,
na esperança de te sentir.
Quantas vezes eu já não ergui minha mão,
com vontade de acariciar teu rosto ... ou secar uma lágrima.
Quantas vezes eu não fechei os meus olhos,
para poder visualizar tua boca sorrindo...
enquanto eu sentia que tu
sorria... do outro lado.
Sinto tanto a tua falta...
Falta do teu calor...
Falta dos teus beijos...
Falta do teu olhar...
Mas a tua voz me aquece , me acaricia ,
me embala nas minhas noites vazias...
E a esperança preenche meus sonhos.
A esperança de que não tarde o próximo dia em que vamos nos encontrar.
E de que não tarde, o dia em que não vamos mais nos separar...
CrisMaia®
3.4.07
Estás longe
21.3.07
Sufoco
21.2.07
14.2.07
Sol e tedio
13.2.07
Profeta Gentileza
ESTE E O PROFETA
GENTILEZA QUE GERA
GENTILEZA AMORRR BEL-
EZA E RIQUEZA A NATUR-
REZA E DEUS NOSSO PAI
CRIADORR DA TUDO DE GRACA
O DESTRUIDORR E O CAPETA VEM
DE CAPITAL FAZ TODA MALDADE
QUERRA SO DO
GENTILEZA GERA GEN-
TILEZA AMORRR BELEZA
PERFEICÃO BONDADE E RI-
QUEZA VAMOS LIBERRTARR A
NATUREZA E DEUS NOSSO PAI
CRIADORR DA TUDO DE GRACA O
CAPITALISMO DOS FILHOS EO DESTR-
UIDORR POR JESSUSS DISSE PRO-
FETA GENTILEZA AMORRR PAZ
AMORRR
MEUS FILHOS
NÃO USEM PRO-
BLEMAS NÃO
USEM POBREZA
USAMOS A NA-
TUREZA TEM
BASTANTE RIQUEZA
DISSE GENTILEZA
12.2.07
Sem ela morro.
Canto
9.2.07
Mama
When I´m 25
Arrastam-se,
Sinal de uma vida adulta.
As coisas já não se fazem,
Planeiam-se,
Estarei velho demais?
As roupas já não se atiram,
Arrumam-se,
A mãe não arruma cá em casa.
Já não tenho tempo livre,
Tenho lazer,
Como gostava de voltar atrás.
Já não temos que explicar,
Só contar,
Coisas de ser grande.
Tres tristes tigres
8.2.07
Hoje
7.2.07
Uma noite na Baixa de Lisboa
Luzes da cidade,
um calmo passeio,
Champanhe e morangos.
Natal
Vejo tudo
O SÔTORE
A minha vocação de professor
Levou-a a ministra da Educação
Que coa sua varinha de condão
Me transformou num simples monitor.
Hoje ocupo os meninos, sou doutor,
Finjo que lhes ensino uma lição,
Mesmo sem saberem dou-lhes razão,
Que o aprender aqui faz-se sem dor.
Compro um livro (só um) de cada vez,
Vivo num quarto, como meia dose,
Conto os dias até ao fim do mês.
Sou pobre e o que sei é por osmose.
O futuro não é certo: um talvez...
Por isso, ó ministra, não me goze!
(retirado de:http://sol.sapo.pt/blogs/contracorrente)
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 4/10/2007 05:11:00 da tarde 1 comments
Labels: professor
Teus Olhos Verdes
Grande poeta, com um tema que me é conhecido, os olhos verdes! kish
Eu lembro teus olhos verdes
Verdes da cor do mar
Perdi meu coração
Na pureza de teu olhar
Eu lembro de teu corpo
Minhas mãos a te abraçar
A saudade de teus braços
Ainda me faz chorar
Como podes ter partido
Se dizias que eras meu
Eram meus os teus carinhos
Se teu coração tu me deu
Por que fôste me deixar
Aqui sozinha, sem alento
Onde está o teu olhar
Nem escutas meu lamento
Como podes ter me dito
Que o amor ia passar
Que eu ia te esquecer
O tempo a tudo ia curar
Eu não entendo como acabou
Não sei porque me esqueceste
Do amor nada restou
Da minha vida te perdeste
Somente um consolo me resta
Podes tua vida seguir
Encontrarás outros amores
Outros corpos serão teus
Mas os teus lindos olhos verdes
Verdes da cor do mar
Isso já me contaram
Que o mesmo brilho de antes
Não conseguem recuperar
Iara Gonçalves
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 4/09/2007 11:23:00 da manhã 1 comments
Amor Eterno
Para a minha companheira, o meu amor e aquela que me alegra mais os dias.
Podra nublarse el
sol eternamente;
podra secarse en un
instante el mar;
podra romperse el
eje de la tierra
como un cristal.
Todo sucedera!
Podra la muerte
cubrirme con su
funebre crepon,
pero jamas en mi
podra apagarse la
llama de tu amor.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 4/09/2007 11:18:00 da manhã 0 comments
Versos
Versos! Versos! Sei lá o que são versos…
Pedaços de sorriso, branca espuma,
Gargalhadas de luz, cantos dispersos,
Ou pétalas que caem uma a uma…
Versos!… Sei lá! Um verso é o teu olhar,
Um verso é o teu sorriso e os de Dante
Eram o teu amor a soluçar
Aos pés da sua estremecida amante!
Meus versos!… Sei eu lá também que são…
Sei lá! Sei lá!… Meu pobre coração
Partido em mil pedaços são talvez…
Versos! Versos! Sei lá o que são versos…
Meus soluços de dor que andam dispersos
Por este grande amor em que não crês…
Florbela espanca
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 4/04/2007 03:04:00 da tarde 1 comments
Amor a Distância
Quantas vezes eu já não toquei o vazio,
na esperança de te sentir.
Quantas vezes eu já não ergui minha mão,
com vontade de acariciar teu rosto ... ou secar uma lágrima.
Quantas vezes eu não fechei os meus olhos,
para poder visualizar tua boca sorrindo...
enquanto eu sentia que tu
sorria... do outro lado.
Sinto tanto a tua falta...
Falta do teu calor...
Falta dos teus beijos...
Falta do teu olhar...
Mas a tua voz me aquece , me acaricia ,
me embala nas minhas noites vazias...
E a esperança preenche meus sonhos.
A esperança de que não tarde o próximo dia em que vamos nos encontrar.
E de que não tarde, o dia em que não vamos mais nos separar...
CrisMaia®
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 4/04/2007 02:46:00 da tarde 4 comments
Labels: Amor
Estás longe
Uns dias de distancia,
Cansa,
Umas tardes sem ti,
Não quero.
Quero-te aqui.
Uns minutos por chegar,
É chato,
Umas manhãs aqui,
Bolas,
Quero-te assim.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 4/03/2007 03:15:00 da tarde 0 comments
Quero fugir,
quero correr,
quero não fazer sofrer,
quero tudo.
Quero uma corda,
quero duas,
quero o meu bem viver,
quero nada.
Quero uma play,
quero sarar,
quero muito a minha mulher,
quero tanto.
Quero receber,
quero comer,
quero flores e paz,
Não quero perder.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 3/21/2007 08:52:00 da tarde 0 comments
Sufoco
Uma tarde,
Uma noite,
não consigo fugir.
Um respiro,
Uma ideia,
não oiço pedir.
Uma caneta,
Um aparo,
não o sinto vir.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 3/21/2007 08:49:00 da tarde 0 comments
Sol e tedio
Há dias assim,
como não me inspiro leio,
leio a arte dos outros.
Há tardes destas,
como não crio,
crio tempo e monto.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/14/2007 02:47:00 da tarde 0 comments
Profeta Gentileza
Aqui ponho poesia e ensinamentos directamente dos murais do profeta Gentileza, José Datrino
ESTE E O PROFETA
GENTILEZA QUE GERA
GENTILEZA AMORRR BEL-
EZA E RIQUEZA A NATUR-
REZA E DEUS NOSSO PAI
CRIADORR DA TUDO DE GRACA
O DESTRUIDORR E O CAPETA VEM
DE CAPITAL FAZ TODA MALDADE
QUERRA SO DO
GENTILEZA GERA GEN-
TILEZA AMORRR BELEZA
PERFEICÃO BONDADE E RI-
QUEZA VAMOS LIBERRTARR A
NATUREZA E DEUS NOSSO PAI
CRIADORR DA TUDO DE GRACA O
CAPITALISMO DOS FILHOS EO DESTR-
UIDORR POR JESSUSS DISSE PRO-
FETA GENTILEZA AMORRR PAZ
AMORRR
MEUS FILHOS
NÃO USEM PRO-
BLEMAS NÃO
USEM POBREZA
USAMOS A NA-
TUREZA TEM
BASTANTE RIQUEZA
DISSE GENTILEZA
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/13/2007 10:54:00 da manhã 1 comments
Sem ela morro.
O meu amor não é de cá,
ela tem coragem,
tem força,
tem amor.
O meu amor não fica cá,
ela tem sonhos,
tem determinação,
tem o meu amor.
O meu amor volta cá,
ela tem saudades,
tem razão,
tem coração.
O meu amor conheceu-me cá,
ela tem saber,
tem paciência,
tem-me a mim.
Sorte amor!
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/12/2007 02:38:00 da tarde 0 comments
Canto
Hoje canto em inglês,
canto rock.
Gostam de ouvir,
criticam.
Amanhã canto em holandês,
canto jazz.
Vejo sorrir,
comentam.
Ontem gritava em português,
canto tudo.
Sinto aplaudir,
voam.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/12/2007 02:12:00 da tarde 0 comments
Mama
Gosto das formas do corpo feminino,
gosto do bigo,
gosto do pé,
gosto de tudo.
Gosto do tacto do corpo feminino,
gosto das costas,
gosto da virilha,
gosto e muito.
Gosto do cheiro do corpo feminino,
gosto da orelha,
gosto da mama,
gosto e assumo.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/09/2007 03:27:00 da tarde 0 comments
When I´m 25
As horas já não voam,
Arrastam-se,
Sinal de uma vida adulta.
As coisas já não se fazem,
Planeiam-se,
Estarei velho demais?
As roupas já não se atiram,
Arrumam-se,
A mãe não arruma cá em casa.
Já não tenho tempo livre,
Tenho lazer,
Como gostava de voltar atrás.
Já não temos que explicar,
Só contar,
Coisas de ser grande.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/09/2007 12:37:00 da tarde 1 comments
Tres tristes tigres
Bravo tuga,
luta por si,
ganha ali,
gasta aqui.
Forte fuga,
quero para mim,
viver assim,
contar titi.
Guerreira rija,
ás vezes ri,
ou não, eu li,
triste por ti.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/09/2007 12:35:00 da tarde 0 comments
Hoje
Sol,
Chuva,
que indecisão!
Luz,
Sombra,
que chateação!
Claro,
Escuro,
que irritação!
Quero cinzento,
Quero meio,
que alivio.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/08/2007 03:38:00 da tarde 0 comments
Uma noite na Baixa de Lisboa
Jantar no chapitô,
Luzes da cidade,
um calmo passeio,
Champanhe e morangos.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/07/2007 03:32:00 da tarde 0 comments
Natal
Para não se dizerde mim que só mal sei dizer, digo nestas datas,
palavras de amor, amor a todas as religiões, amor a todas as
paixões. Feliz natal desjo a quem nele possa pensar. Feliz ano
novo a quem nele melhoras encontrar, a quem não Feliz Ano Velho
para recordar.
21/12/06
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/07/2007 03:17:00 da tarde 0 comments
Vejo tudo
Olho à minha volta,
vejo gente,
todos falam,
não dizem nada.
Sinto o clima aqui,
são decentes,
todos calam,
não querem nada.
Observo esta sala,
todos vendem,
querem dinheiro,
não sabem nada.
Começo por postar uma poesia do devaneios.
Posted by António_Pinto_de_Mesquita at 2/07/2007 02:50:00 da tarde 0 comments