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A minha vocação de professor
Levou-a a ministra da Educação
Que coa sua varinha de condão
Me transformou num simples monitor.
Hoje ocupo os meninos, sou doutor,
Finjo que lhes ensino uma lição,
Mesmo sem saberem dou-lhes razão,
Que o aprender aqui faz-se sem dor.
Compro um livro (só um) de cada vez,
Vivo num quarto, como meia dose,
Conto os dias até ao fim do mês.
Sou pobre e o que sei é por osmose.
O futuro não é certo: um talvez...
Por isso, ó ministra, não me goze!
(retirado de:http://sol.sapo.pt/blogs/contracorrente)
1 comentários:
Ela sabia do seu imenso valor na cultura de pensamentos. Apesar de se achar apenas mais uma, não desanimava da ideia de conhecer e se reconhecer nas palavras dos outros...
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